Fraturas de face – Aspectos gerais da Atuação Fonoaudiológica

Atualmente, com o número crescente de acidentes de bicicleta, motos, triciclos, automobilísticos, acidentes com armas de fogo e agressões físicas; também cresce as várias opções que o paciente pode se beneficiar ao falarmos de sua reabilitação mais rápida. Uma das áreas que muito auxilia os pacientes nestas áreas é a Fonoaudiologia.

Os principais objetivos da atuação fonoaudiológica nestes casos, em linhas gerais são:

  • Estimular e possibilitar a execução de movimentos mandibulares, impedindo a formação de tecido cicatricial restritivo.
  • Estimular a musculatura mastigatória, atrofiada pela falta de uso, promovendo oxigenação, mobilidade coordenação e aumento de massa.
  • Estimular movimentos de abertura mandibular, lateralidade e protrusiva.
  • Aumentar a abertura da boca por meio de manobras específicas de alongamentos e alavancas.
  • Reabilitação funcional quanto á fala, mastigação e deglutição.

Os registros da amplitude dos movimentos mandibulares foram sempre realizados em todas as sessões, ao início e término de cada sessão, buscando-se constatar a eficiência dos procedimentos realizados em cada terapia, assim como a progressão dos resultados.

As fraturas são classificadas de acordo com o local e dividem-se basicamente em: fraturas faciais, fraturas de mandíbula, fraturas em apófise condilar (no encaixe da mandíbula com os ossos do crânio) e fraturas de maxila

Na maioria dos casos, estes pacientes apresentam dor constante e devemos nos preocupar com seu limiar (grau da dor e como é esta dor). No caso das fraturas de face, há redução dos movimentos dos músculos faciais, devido à imobilização pós cirúrgica, com redução também de abertura bucal e das atividades das funções do sistema estomatognático (Como bocejar, mastigar e produção de alguns fonemas e interjeições).

Percebemos o desenvolvimento de contraturas dos grupos de músculos faciais e mastigatórios por meio de palpação e pela manutenção contínua do tônus, em decorrência da incapacidade dos processos metabólicos e contráteis das fibras musculares continuarem proporcionando o mesmo trabalho.

No caso da maxila, se a fratura for no arco do osso zigomático (Basicamente, localizado ao lado do nariz, bilateralmente), devemos esperar a estabilização total da redução óssea para depois trabalharmos a atividade muscular passivas ou ativas.

A atuação fonoaudiológica nos casos de traumas de face deve respeitar o tempo de estabilização da fratura e colaborar para o restabelecimento do equilíbrio funcional da atividade muscular por meio de manobras internas, alongamento dos feixes mastigatórios ou faciais, dependendo da fratura.

Após a introdução da atuação fonoaudiológica em pacientes com traumas de face clínica, colabora positivamente para a recuperação do equilíbrio das funções do sistema estomatognático, antecipando a alta odontológica e a retomada dos movimentos da mímica facial.

Conte com nossa equipe. Bless Clínica estará sempre preparada para cuidar de você: nas melhores e piores horas.