Gagueira na infância é normal?
Na faixa etária de dois a três anos e meio de idade , muitas crianças gaguejam, mas com o passar dos anos, com a aquisição completa da fala, a gagueira desaparece. A gagueira tende a desaparecer até os 4 anos de idade. Mas , no entanto, alguns casos devem ser avaliados precocemente, principalmente, quando há casos de gagueira na família ou gagueira repentina em função de um acontecimento na vida da criança, que marque negativamente sua vida ou trague alguma ansiedade para a mesma.
No entanto, uma porcentagem dessas crianças que gagueja na infância não recupera a fluência. Muitas crianças possuem disfluência normal quando estão na aquisição da fala, entretanto a maioria delas a supera. No caso das crianças que não superam, é necessária a terapia de gagueira, que é feita com os fonoaudiólogos.
Essa desordem não possui cura, mas existem tratamentos eficazes que promovem a fluência da fala ou seja, um controle na execução da fala/comunicação em situações de vida diária.
Para o tratamento da gagueira procure um fonoaudiólogo. Atualmente, existem inúmeros recursos e abordagens para o tratamento da gagueira: Desde o lúdico até a utilização de equipamentos eletrônicos para controle da mesma.
A terapia de gagueira possue uma grande importância no dia a dia e nas vivências das crianças; sendo também de fundamental base para a criação de estratégias de comunicação, permitindo a amenização da desordem e não a cura. Sendo assim, pais e professores precisam compreender sobre o impacto da gagueira na vida delas.
Abaixo, algumas dicas para pessoas que convivem com esse problema:
1. Falar com a criança devagar, pausando frequentemente. Esperar alguns segundos quando a criança termina de falar para você iniciar.
2. Reduzir o número de perguntas.
3. Usar expressão facial e outras linguagens corporais para conduzir a conversa.
4. Separe alguns minutos para você dar uma atenção individual e especial para a criança.
5. Ajudar os membros da família a ter paciência para escutá-la.
6. Observar a sua interação com a criança, evitando crítica, interrupções, falar rápido e muitas questões.
7. Sobretudo, buscar aceitar a criança e investir para que ela se aceite. Mas, não se esqueça do mais importante: Procure seu fonoaudiólogo!!
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