Disfagia - Saber é poder, poder é tratar!
O termo disfagia pode se referir tanto à dificuldade de iniciar a deglutição (geralmente
denominada disfagia orofaríngea) quanto à sensação de que alimentos sólidos e/ou líquidos
estão retidos de algum modo na sua passagem da boca para o estômago (geralmente
denominada disfagia esofágica).
A disfagia orofaríngea também pode ser denominada disfagia "alta" ou" baixa"conforme sua localização.
A disfagia alta é a nvel de cavidade oral e´início da 'garganta' e é caracterizada por inúmeras
características; dentre elas : mastigação lenta, diminuição dos movimentos mastigsatórios, bolo alimentar
não bem formado, resíduos alimentares após a deglutição.
A disfagia esofágica também pode ser denominada disfagia "baixa", referindo-se a uma provável
localização no esôfago ,(canal por onde passa a comida, localizado na garganta) .Esta suspeita é
reforçada quando uma disfagia intermitente para sólidos e líquidos estiver associada a dor torácica.A Disfagia
que ocorre apenas para sólidos, mas nunca para líquidos, sugere a possibilidade de uma dificuldade alimentar
a nível de esôfago; uma obstrução ,como por exemplo.
A disfagia é um problema comum, sua incidência pode chegar a 33% nos atendimentos de
urgência, e estudos em asilos de idosos tem mostrado que de 30 a 40% dos pacientes tem distúrbios de
deglutição, resultando em alta incidência de complicações por aspiração. Mas se não tratada
adequadamente, pode levar o paciente a óbito.
Há poucas opções de tratamento para a disfagia orofaríngea, pois os distúrbios neuromusculares e
neurológicos que a produzem dificilmente podem ser corrigidos por tratamento clínico ou cirúrgico, sondas.
Na atualidade, o traatamento que tem se mostrado mais eficaz e sem contra indicação, quando
ministrado por especialistas no assunto, é o tratamento ministrado por um fonoaudiólogo em sonsoante
com equipe médica (gastroenterologistas,neurologistas , nutricionistas; dentre outros).
Em fonoaudiollogia, uma investigação minunciosa é realizada e várias técnicas terapêuticas tem sido
empregadas para ajudar na deglutição saudável e funcional do paciente, contribuindo, dentre outras, para a não colocação da sonda quando o mesmo não consegue se alimentar.
Podemos detectar a disfagia, levando-se em consideração alguns sinais que o paciente nos dá; tais como:
• Dificuldade em iniciar a deglutição
• Regurgitação nasal
• Tosse
• Fala anasalada
• Redução no reflexo de tosse
• Engasgamento (note que a aspiração e penetração laríngeas podem ocorrer sem
tosse ou tosse).
• Disartria e diplopia (podem acompanhar condições neurológicas que causam
disfagia orofaríngea).
• A halitose pode estar presente em pacientes com presença de residos resíduos alimentares e também na
presença de patologias específicas.
Em síntese, o paciente precisa ser avaliado sempre que houver a suspeita de quialquer um dos sinais/sintomas acima. Cuidadores, familiares, acompanhantes; todos devem estar atentos a qualquer um desses sintomas.
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