Da amamentação às papinhas do bebê
A maioria das mães apresentam dificuldades quanto a melhor horade se introduzir as papinhas.
Para que a criança faça uma transição tranquila da amamentação para a alimentação de outros tipos de dietas faz se necessário e fundamental a criança ter tido um bom desenvolvimento da amamentação natural.
Na amamentação natural, a criança teria maiores condições de satisfazer suas necessidades sensório- motoras globais e, particularmente, sua necessidades oral, porque através da sucção do peito, exercita por mais tempo e de forma mais adequada seus órgãos fono- articulatórios (lábios, língua, dentes, bochechas, palato duro e palato mole) e funções estomatognáticas (respiração, mastigação, deglutição e fala). Já na amamentação artificial, esse processo tende a ocorrer de forma muito mais rápida e passiva. Dificultando se assim, o desenvolvimento completo e funcional do sitema responsável pela mastigação, deglutição, respiração e fala - O Sistema estomatognático.
É importante lembrar que, uma criança amamentada naturalmente (seio materno) terá uma execução de 2.000 3.500.de movimento da mandíbula.Na amamentação artificial (mamadeira e chupeta) apenas de 1.500 a 2.000 movimentos. Então, chegamos a conclusão que, o bebê terá melhores condições no seu sistema estomatognático e força muscular, naquelas crianças que se alimentam através da amamentação natural.
Abaixo, alguns exemplos do que alguns 'vilões' podem causar para seu filho:
>> Mamadeira-Tem possibilidade de adicionar açúcar, chocolate, causando cárie nos dentes da criança. Pode ainda alterar atividade muscular de mastigação, respiração , sucção e fala.
>> Chupeta-Pode favorecer alterações na arcada dentária, trazendo conseqüências na fala e respiração. Faz ainda com que a criança "esqueça" o seio da mãe.
>> Sucção de dedo-Pode interferir no desenvolvimento da criança podendo levar a alterações nos dentes e na deglutição.
Além do mais, pode retardar o bom desenvolvimento e idade correta para transição da amamentação materna para papinhas.
Por volta do 6ª mês, a criança já pode receber alimentação pastosa, "sopinha de legumes", frutas raspadas. Os alimentos devem ser oferecidos com ajuda da colher (pequena, rasa, não afiada).
Entre 8 e 9 meses, a mãe já pode oferecer ao filho uma alimentação semi - sólida que são os alimentos cozidos e amassados, não precisando ser peneirados e devem ser oferecidos com a ajuda da colher.
Com o aparecimento dos primeiros dentes, (6º e 7º mês de vida) a criança inicia o processo da mastigação, que é uma função aprendida, está mastigação começa com os movimentos malcoordenados. A mastigação torna-se mais efetiva entre 1 ano e 1ano e meio. Com início da mastigação, o bebê fará a transferência do alimento de um lado para outro, começando assim a lateralização da língua e o movimento vertical da mandíbula, que são elementos fundamentais para correr a mastigação e para se ter harmonia facial, ou seja, que não haja diferença entre um lado e outro do rosto.
Por volta dos 12 meses, o bebê começará se alimentar de sólidos, tornando-se capaz de mastigar arroz, bolacha, carnes, frutas. A criança nesta fase está apta a receber esses alimentos por já ter iniciado o processo de mastigação, evitando alimentos moídos e picados, pois o objetivo é que a criança desenvolva a mastigação, para que no futuro a criança possa desenvolver a sua linguagem oral sem comprometimento.
A introdução de alimentos sólidos requer muita paciência dos responsáveis porque, em geral, no início os bebês se engasgam, cospem, viram os rostos, fazem cara feia. Muitas mães preocupam-se porque pensam que a criança está rejeitando o alimento, mas a criança está adaptando-se às novas texturas e sabores.
Venha conhecer mais sobre seu filho e saber como pode se tornar uma crinça inteligente e bem desenvolvida!!
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